Recuperador de Calor a Lenha Design Souto Moura

• Verificar se o lugar onde vai ser instalado o recuperador tem fornecimento de oxigénio suficiente. A combustão de madeira consome oxigénio, se a divisão onde se encontra o equipamento é hermética, ou dispõe de algum sistema de ventilação controlada, deveremos obter ar limpo do exterior mediante a instalação de uma grelha complementar de secção não inferior a 50 cm².
• Certificar que a base de suporte seja capaz de suportar o peso total do recuperador.
• Assegurar-se que os materiais circundantes ao equipamento não sejam inflamáveis (papel pintado, plásticos, madeira, etc…).
• Devemos ter em consideração a distância de segurança de qualquer objeto passível de se detiorar pelo efeito do calor.

Caso já exista:

• Analisar se a mesma se encontra em boas condições na sua parte construtiva e que, quando com o aparelho em funcionamento, exista uma pressão diferencial de 12Pa para garantir uma boa tiragem.
• A conduta deve ser compatível com a utilização, sobretudo quanto à secção da parte oca, e na limpeza no caso desta secção estar em excesso aconselha-se à utilização dum tubo de diâmetro compatível com o aparelho, fazendo-o percorrer toda a conduta até ao exterior. - Para uma melhor tiragem aconselha-se o uso de um tubo metálico de parede dupla com um intercalar isolante térmico, evitando assim a condensação provocada por arrefecimento na conduta. Nº de aparelhos por conduta.
• Cada conduta só pode estar ligada a um único aparelho.
• A altura mínima aconselhada é de 4 a 5m. Ter em atenção que o extremo superior deve estar sempre acima da parte mais alta do telhado.
• Evitar instalar condutas com prédios altos muito aproximados. É de ter em conta uma distância de pelo menos 8 metros livres.
• Em caso de varandas ou telhados com inclinação inferior a 15º, a conduta deve ultrapassar 1,20m acima das mesmas.
• Evitar protecções ou “chapéus” que possam dificultar a tiragem. Em caso de grande depressão (tiragem em excesso) montar, no interior e em local acessível, um registo que permita a regulação da mesma.

• O diâmetro do tubo não deve ser nem inferior nem superior ao da saída do aparelho. Se for de todo impossível, a redução deve ser feita o mais longe possível do ponto de encaixe.
• A conduta que se instalará irá desde o recuperador até ao exterior, estando perfeitamente isolada e fixa à parede.
• Não apoiar a conduta sobre o aparelho.
• Executá-la de acordo com os conselhos aqui já enunciados, e cumprir normas locais se existirem. Cumpri-las de modo que possam ser feitas limpezas mecânicas e operações de manutenção periódica.
• A conduta de fumos deve ser de materiais resistentes a altas temperaturas.
• O encaixe pode ser feito com um tubo vertical e (ou) se necessário desviar a conduta, deverá utilizar curvas a 45º, e sempre a uma distância de encaixe ao aparelho, superior a 600mm.
• Todos os encaixes ou ligações devem ser feitos de forma hermética, para impedir a saída de fumos. No caso em que no local onde está instalado o aparelho exista um sistema de ventilação mecânica (VMC), a vedação das ligações da conduta de fumos deve ser ainda mais eficaz.
• As paredes circundantes ao recuperador e à conduta de fumos deve ser de materiais ignífugos e/ou devidamente isoladas com fibras ou materiais específicos para altas temperaturas. A instalação do recuperador deve ser feita sobre base plana, realizada com materiais incombustíveis.

Na instalação do aparelho devem ser respeitadas todas as regulamentações locais, incluindo as relativas a normas nacionais e Europeias. O aparelho não pode ser instalado em chaminés partilhadas.

Utilizar troncos de lenha densa que tenham sido cortados dois anos antes e armazenados em lugar seco. A lenha densa liberta grande quantidade de calor e produz um bom braseiro. (ex. lenha de carvalho). Os troncos de maiores dimensões devem ser cortados, com um comprimento máximo de 480mm, de forma a poderem ser utilizados na fornalha do aparelho. Evitar o uso de lenha verde ou com grande teor de húmidade. Esta diminui o rendimento do aparelho e provoca maior sujidade no vidro, dos painéis internos e da conduta de fumos. A lenha proveniente de aproveitamentos, como lenha sujeita a tratamentos químico aglomerados ou de paletes provoca uma imediata sujidade em toda a instalação, produz maus cheiros e dificulta a marcha da combustão. A lenha verde ou de recuperação se utilizada de forma constante pode provocar depósitos provocadores de incêndios sobretudo na conduta de fumos.

Não utilizar:

• Carvão
• Todo e qualquer tipo de combustível líquido ou gasoso